24 de novembro de 2010

O ESTOURO DO ESTADO PORTUGUÊS

«A execução orçamental no final do mês de Outubro do Orçamento de 2010, hoje, 23-11-2010, conhecida, significa o último prego no caixão das finanças do Estado. De acordo com a Síntese da Execução Orçamental, de Novembro de 2010, da Direcção-Geral do Orçamento, «o valor provisório do défice do Estado ascendeu a 11 885 milhões de euros» e face ao ano anterior «regista-se um agravamento de 215 milhões de euros» (p. 3), tendo a despesa efectiva do Estado aumentado «2,8% em termos homólogos, o que se traduz num aumento de 0,8 pp. face ao mês anterior». Apesar dos PECs e das medidas extraordinárias, o Governo Socialista não consegue estancar a hemorragia da despesa: esgana o pescoço do povo, mas à socapa alivia o garrote no braço esquerdo do desperdício.

Assim, com esta incompetência, e atropelo da lei do Orçamento que não consente este crescimento da despesa, pelo Governo do Partido Socialista torna-se impossível manter a autonomia do País e aproxima-se irremediavelmente a tutela do FMI/União Europeia (
7,02% na taxa de juro das obrigações do Estado português a dez anos, nesta noite de 23-11-2010). Como explica o Financial Times, de 23-11-2010, Portugal estoura com o alargamento do défice do EstadoBlow for Portugal as state deficit widens»).» A. B. CALDEIRA 23-11-2010

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