2 de abril de 2011

"MAQUIAVEL, CAVACO E O SENHOR BATISTA"

«Como explica Diego Gambetta, sociólogo italiano radicado em Oxford, nas sociedades do Sul da Europa "os agentes sociais não só não se opõem a desempenhos de baixa qualidade, mas de facto parecem ressentir-se de desempenhos de alta qualidade, e têm uma inclinação para ostracizar e evitar contacto com agentes que tenham um desempenho de alta qualidade.
Em resultado disso, forma-se um "cartel de mediocridade satisfeita" que impede a mudança. 

A peculiar situação portuguesa é que quer os grandi quer o popolo parecem ter-se convencido da possibilidade de continuar a viver num estado de ilusão, em que ninguém paga a conta.» NUNO MONTEIRO iONLINE 02-04-2011


RESTA SABER O QUE ACONTECE QUANDO O CARTEL DA MEDIOCRIDADE SATISFEITA PERCEBER QUE, TAMBÉM ELE, FOI ROUBADO... 
(A HISTÓRIA JÁ O MOSTROU. É REVER.)
V. o que aconteceu ao Sr. Batista?

Nota sobre a Justiça em N. Maquiavel
«Maquiavel, em toda a sua obra, não chega a ocupar-se da questão da justiça. Ao longo de O Príncipe, são feitas, quando muito, algumas considerações a respeito das leis, como, por exemplo, nos capítulos III e IV, em que se recomenda ao Príncipe, ao anexar um novo principado, "não alterar as leis".
Também no capítulo XII, tratando das milícias e dos soldados mercenários, lê-se que "as principais bases que os Estados têm, sejam novos, como velhos ou mistos, são as boas leis e as boas armas". Ressalta Maquiavel, porém, que, "como não pode haver boas leis onde não existam boas armas e onde existam boas armas convém que haja boas leis", deixará de falar destas últimas, referindo-se apenas às armas. Também nesse capítulo recomenda que um príncipe deve constituir-se pessoalmente capitão, e a República enviar para o posto um de seus cidadãos, contra o qual devem ser manejadas as leis para o caso de exorbitar de suas funções.»

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