«(...)Pergunta número um Como vai crescer a economia portuguesa? Conhecem-se os atropelos a esse crescimento: uma perigosa dependência da riqueza nacional (PIB) em relação aos serviços, que quase não exportam - e uma indústria (que vale pouco mais de 20%) incapaz de produzir com eficácia os chamados bens transaccionáveis (aqueles com potencial comercial internacional). O que conduz ao que também já se sabe - uma assustadora necessidade de usar dinheiro estrangeiro que coloca o país na total dependência dos mercados internacionais e, claro, na dependência sombria de quem ocupa lugares-chave na hierarquia do Estado.
Pergunta número dois Como garantir que essa economia nova, capaz de crescer, não gera uma factura social impossível de pagar? Dito de outra forma, só há resposta para a pergunta um alterando o actual tecido económico - isso fará crescer o desemprego, por um lado, e tornará as competências dos portugueses (ensino, etc.) deslocadas das necessidades reais desse novo mercado. Essa factura tem de ser paga, mas neste momento uma economia mais forte vai obrigar (e bem) a um Estado social mais caro.
Pergunta número três De que forma se garante que tudo isto é acompanhado de uma poderosa reforma da justiça que produza o cimento onde se seguram todas estas mudanças? Eis as respostas de que o país precisa. Parece tão simples.»
MARTIM AVILLEZ FIGUEIREDO 21-11-2009
HÁ SOLUÇÕES. SÓ FALTA SABER E QUERER DE FACTO FALAR COM QUEM AS TEM.
SE ESSES PORTUGUESES E PORTUGUESAS JÁ NÃO TIVEREM PARTIDO PARA LONGE...
RARAMENTE AS MUDANÇAS POSITIVAS NA HISTÓRIA DE PORTUGAL ACONTECERAM A PARTIR DE LISBOA... O DR. RUI RAMOS SABERÁ EXPLICAR PORQUÊ !
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