Ou antes, não quer nenhum."
(António Barreto, PÚBLICO, 23.01.05)
«O peso da despesa pública levará, em poucos anos, ao colapso financeiro do Estado, com pesadas consequências para todos mas, em especial, para mais de 4,5 milhões de indivíduos dele directamente dependentes. Cerca de:
- 730 000 funcionários públicos;
- 2 591 000 pensionistas da Segurança Social;
- 477 000 reformados e pensionistas da Caixa Geral de Aposentações;
- 307 000 beneficiários do subsídio de desemprego;
- 351 000 beneficiários do RMI.
Com os familiares próximos poderão ser uns 6 milhões de indivíduos, numa população de 10 milhões.
- 730 000 funcionários públicos;
- 2 591 000 pensionistas da Segurança Social;
- 477 000 reformados e pensionistas da Caixa Geral de Aposentações;
- 307 000 beneficiários do subsídio de desemprego;
- 351 000 beneficiários do RMI.
Com os familiares próximos poderão ser uns 6 milhões de indivíduos, numa população de 10 milhões.
Dispersos na nossa sociedade, temos 4,5 milhões de indivíduos que integram uma espécie de "Partido do Estado". Têm em comum a dependência directa do Orçamento e representavam, em 2003:
- 43 por cento da população residente;
- 56 por cento do eleitorado;
- 62 por cento da população com mais de 24 anos de idade.
Pensionistas e subsidiados (mais de 3,8 milhões), equivaliam a 70 por cento da população activa.
Este "Partido do Estado" absorvia 70 por cento dos impostos cobrados (1980); atinge agora os 85 por cento (2003). O pessoal político dos principais partidos "invade" progressivamente o Estado e pretende mais funcionários, mais pensionistas, mais subsídios e mais subsidiados, porque aí pode angariar mais votos.
- 43 por cento da população residente;
- 56 por cento do eleitorado;
- 62 por cento da população com mais de 24 anos de idade.
Pensionistas e subsidiados (mais de 3,8 milhões), equivaliam a 70 por cento da população activa.
Este "Partido do Estado" absorvia 70 por cento dos impostos cobrados (1980); atinge agora os 85 por cento (2003). O pessoal político dos principais partidos "invade" progressivamente o Estado e pretende mais funcionários, mais pensionistas, mais subsídios e mais subsidiados, porque aí pode angariar mais votos.
Os que ainda estão fora do "Partido do Estado" constituem uma minoria cada vez mais desiludida, reduzida e silenciada, e menos influente. Adormecido e enganado, Portugal trilha o caminho para o desastre financeiro do Estado e para uma pobreza mais generalizada dos portugueses. Ninguém nos acode.»
MEDINA CARREIRA, Fev.2005ESTES SÃO OS NÚMEROS DE 2003 !
COMO ESTAMOS E ESTAREMOS EM 2009/2010?
E em Lagos como será?
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