«O livro "D. José" (Círculo de Leitores) é essencial para compreendermos o perfil político que Portugal ainda apresenta em 2010. A história é sempre melhor do que a ideologia na hora de analisarmos o país. Nuno Gonçalo Monteiro descreve aqui a forma como o 'valido' de D. José, um tal de marquês de Pombal, mudou para sempre a relação entre o Estado e a sociedade. Foi com Pombal que o Estado começou a colonizar a sociedade.
Foi com Pombal que a ideia de limitar o poder do 'primeiro-ministro' passou a ser ilegítima. Em 2010, ainda vivemos nesse equívoco institucional» HENRIQUE RAPOSO 12-12-2009
SÓCRATES: Ó TEMPO, VOLTA P'RA TRÁS...
«A provocação sistemática e crescente que Sócrates faz e manda fazer é um misto de desprezo pessoal e de ataque duro feito por sequazes. No desprezo, avulta o facto inédito do primeiro-ministro preferir manter uma reunião partidária, desmarcando, em cima da hora, um encontro semanal com o Presidente da República em 17-12-2009, depois da rábula mal-ensaiada do motivo de atraso no Juramento de Bandeira dos novos soldados da GNR e do engano de «alguém» (não identificado) no seu gabinete que julgou que «a deslocação entre Portalegre e Beja se faria numa hora»... Nos ataques, sobressai a dureza crescente das intervenções de sequazes, feitas em tom institucional, solene e de indignação artificial.
Sócrates precisa de arranjar motivos que justifiquem o seu avanço para uma candidatura própria à Presidência da República: tem cerca de dez meses para criar esse clima. Porém, à parte as agruras judiciais do Freeport e Face Oculta, o tempo marcha contra si: défice, desemprego, perda de bem-estar do povo e a pressão da União Europeia para o reequilíbrio das contas: os dias p'ra ele são anos... E o amor do povo quando vai não volta mais.» A. B. CALDEIRA 21-12-2009
O DIRECTO DO ANO
Sic ao Vivo, Julho-2009
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