«Não sei quanto tempo mais resistirei à desgraça! Não, não sei! Não sei mesmo se conseguirei sobreviver. O Pinto Monteiro quer que eu o aconselhe sobre as escutas e não sei que dizer-lhe; o Cavaco quer que eu ache bem o facto de ele ter alugado uns 22 quartos num hotel de luxo no Estoril e eu não sei que dizer-lhe; o Sócrates quer que eu me indigne por ele ter sido escutado a falar com o Vara e eu não sei que dizer-lhe; o Vara quer que eu acredite que ele apenas recebeu uma caixa de robalos e um equipamento do Esmoriz e eu não sei que lhe diga.»
«No meio de tudo isto, aparece o António Barreto a dizer que corremos o risco de nos tornarmos irrelevantes como país, o que leva uma série de gente a alertar-me que o Barreto, tal como o Medina Carreira e outros assim, são pessimistas estruturais que puxam a moral do país para baixo, pelo que nem os devíamos escutar! Mas é justamente o Barreto e o Medina que eu melhor percebo e entendo. Porque o que eles dizem é simples: isto está tudo mal, e se ninguém quer saber o mal que isto está, ficaremos ainda pior.»
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