PORTUGAL 2010: QUANDO A MEMÓRIA DAS DIFICULDADES AINDA JUSTIFICA TODO O ENCOBRIMENTO E AINDA A VONTADE DE RAPINAR..

«Sofremos um modelo totalitário quase perfeito: Estado, finança, judiciário, media e, last but the most, informações. Para o fecho hermético do hexágono do poder socialista-maçónico, faltam os militares, mas, neste nível ainda frio de subversão emergente, ainda não são considerados decisivos, bastando - como no judiciário... - a nomeação de chefes, cujo historial pessoal, e familiar, de ligação ou proximidade ao partido se averigua previamente; portanto, são menosprezados e neutralizados à discussão dos salários e dos benefícios sociais.

Vamos com quinze anos disto: os primeiros sete anos (1995-2002) de socialização do Estado foram benzidos por Guterres, que facilitou o apoio da já dominante Igreja de esquerda, que frequentou os seminários no tardo-salazarismo, sob o novo incenso marxista, foi promovida por Paulo VI durante a primavera marcelista, para assegurar a transição revolucionária, e manteve as ligações socialistas mesmo depois da intensificação do aperto da tenaz radical aos costumes cristãos do País; depois o hiato Barroso-Portas, dois anos e meio controlados pelo Presidente Sampaio, que quase nada foram deixados mudar na administração do Estado e nos meios de poder (veja-se o caso do Ministério do Ambiente, como exemplo...) e os nove meses terminais de Santana Lopes-Portas; e, finalmente, o apogeu para-totalitário do socratismo, desde 2005. O socialismo vicejando e Portugal degenerando sob a doçura assistencialista, cada vez mais amarga, à medida que o sistema rapa mais fundo nos tachos do poder.

O sistema não cai de podre, mas pela usura do combate. Para vencer este sistema socialista para-totalitário, só a resistência activa democrática de base, nos meios disponíveis, apoiada pelos homens e mulheres livres e patriotas.» A.B. CALDEIRA 30-03-2010

É A MEMÓRIA DA DIFICULDADE QUE JUSTIFICA INTERIORMENTE TODA A RAPINA E TODA A IMPUNIDADE AO ABRIGO DO FORMALISMO LEGALISTA QUE MANTÉM COMO REFÉM O  PILAR LEGISLATIVO DA DEMOCRACIA... DÚVIDAS?