12 de novembro de 2009

AUTO-ESTRADA TRANSMONTANA: MAIS UM CHUMBO DO TdC.

«O consórcio liderado pela Soares da Costa, que ganhou a subconcessão da auto-estrada transmontana, propôs-se pagar à Estradas de Portugal (EP) 230 milhões de euros para ficar com a infra-estrutura. Foi apurada para passar à fase final de negociações e, a partir daí, esse pagamento ao concedente, que faria diminuir a renda que iria ser cobrada anualmente à EP, deixou de constar. Quem o nota são os auditores do Tribunal de Contas (TC) no relatório com que justificam o chumbo do visto prévio a este contrato, considerando este facto como um daqueles que "não pode deixar de suscitar perplexidade".»
«...entre a fase inicial e a proposta final, fixada após a fase das negociações, o custo de construção da rodovia que está a melhorar o actual IP4 (Amarante-Bragança) ficou mais barato 70 milhões de euros, mas o esforço financeiro que vai ser pedido à Estradas de Portugal aumentou 80 milhões: passou de 460 para 539 milhões. E a concessionária deixou de estar obrigada a pagar os 230 milhões que se tinha proposto entregar inicialmente.»
«Sobre a pergunta do TC, que quis saber por que é que a EP ia pagar mais por uma estrada mais barata, a Estradas de Portugal argumenta com a "degradação do clima económico e financeiro" trazido pela crise global, que se traduziu na redução do número de bancos disponíveis para participar no programa, no aumento dos custos, margens e comissões e na redução dos prazos de financiamento.» PÚBLICO 12-11-2009

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