«Está já editado o Manifesto Eleitoral da Candidatura Vamos Olhar por Lagos (Lista A)
A acção ao serviço do Partido Social Democrata, dos seus Militantes e do Concelho de Lagos que Rui Araújo e a sua Equipa se propõem concretizar no Mandato 2010/2012 assenta em «5 vectores direccionais, com a garantia de que o cumpriremos nos próximos dois anos.»
A Candidatura da Lista A, conforme expresso no documento, responde à «necessidade primordial de um "virar de página" no Partido e uma reforma profunda do seu funcionamento, de modo a concretizar um novo reposicionamento na sociedade lacobrigense», assegurando ainda o Dr. Rui Araújo, em carta aos Militantes, que «tudo faremos para que a União do Partido Social Democrata em Lagos seja uma real prioridade, sabendo que os nossos adversários estão no Partido Socialista e não no interior do PSD.» http://vamosolharporlagos.blogspot.com
Dizia Salazar em discurso de 1935 que «quem se coloca no terreno nacional não tem partidos, nem grupos, nem escolas...».
É exactamente pelo contrário que o processo eleitoral que o PSD de Lagos está a viver é um exemplo de Cultura Democrática em plena Liberdade e com tempos muito difíceis pela frente.
E é precisamente por isto que é oportuno relembrar as seguintes palavras de Francisco Sá Carneiro, datadas de 12 de Outubro de 1969, por ocasião do seu 1º discurso, em Matosinhos, e recolhidas do 1º volume dos seus TEXTOS cuja leitura, pela sua actualidade, se recomenda com espírito aberto a todos, independentemente das opções partidárias de cada um:
«Por muito que se tenha educado no descrédito da política, é-se forçado a reconhecer que, quando se começa a tomar em profundidade consciência da nossa própria existência pessoal e das realidades que nos cercam, somos constantemente conduzidos a ela.
(...)
Porque somos homens, seres inteligentes e livres chamados a lutar pela realização desses dons na vida, formamos a nossa opinião e exprimimos as nossas ideias, pelo menos no círculo de pessoas que nos cercam. Mas se nos limitarmos a isso, se nos demitimos da intervenção activa, não passaremos de desportistas de bancada, ou melhor, de políticos de café.
A intervenção activa é a única possibilidade que temos de tentar passar do isolamento das nossas ideias e das teorias das nossas palavras à realidade da actuação prática, sem a qual as ideias definham e as palavras se tornam ocas.
Trata-se portanto de um direito e de um dever que nos assiste como simples cidadãos, pelo qual não nos devemos cansar de lutar e ao qual não nos podemos esquivar a corresponder.
Podemos sentir ou não vocação para o desempenho de atitudes ou de cargos políticos, podemos aceitar ou não as condições em que estamos, concordar ou não com a forma como a intervenção nos é facultada, mas não temos o direito de nos demitirmos da dimensão política, que, resultante da nossa liberdade e da nossa inteligência, é essencial à condição de homens.
(...)
Recuso-me a aceitar que sejamos assim, que o nosso povo tenha por natureza de ficar eternamente sujeito ao paternalismo de um homem, de um sistema ou de uma classe.
Recuso-me a admitir que, ao contrário dos outros povos, não possamos ser capazes de conciliar a liberdade com a ordem, o progresso com a segurança, o desenvolvimento com a justiça.»
(...)
Porque somos homens, seres inteligentes e livres chamados a lutar pela realização desses dons na vida, formamos a nossa opinião e exprimimos as nossas ideias, pelo menos no círculo de pessoas que nos cercam. Mas se nos limitarmos a isso, se nos demitimos da intervenção activa, não passaremos de desportistas de bancada, ou melhor, de políticos de café.
A intervenção activa é a única possibilidade que temos de tentar passar do isolamento das nossas ideias e das teorias das nossas palavras à realidade da actuação prática, sem a qual as ideias definham e as palavras se tornam ocas.
Trata-se portanto de um direito e de um dever que nos assiste como simples cidadãos, pelo qual não nos devemos cansar de lutar e ao qual não nos podemos esquivar a corresponder.
Podemos sentir ou não vocação para o desempenho de atitudes ou de cargos políticos, podemos aceitar ou não as condições em que estamos, concordar ou não com a forma como a intervenção nos é facultada, mas não temos o direito de nos demitirmos da dimensão política, que, resultante da nossa liberdade e da nossa inteligência, é essencial à condição de homens.
(...)
Recuso-me a aceitar que sejamos assim, que o nosso povo tenha por natureza de ficar eternamente sujeito ao paternalismo de um homem, de um sistema ou de uma classe.
Recuso-me a admitir que, ao contrário dos outros povos, não possamos ser capazes de conciliar a liberdade com a ordem, o progresso com a segurança, o desenvolvimento com a justiça.»
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