«INDÍCIOS MUITO FORTES DA EXISTÊNCIA DE UM PLANO EM QUE ESTÁ DIRECTAMENTE ENVOLVIDO O GOVERNO, NOMEADAMENTE O PRIMEIRO MINISTRO...»
«A publicação dos textos incluídos nesta edição sobre o caso Face Oculta suscitará acusações de violação do segredo de justiça. Tal não tem fundamento. A questão sobre a qual versam estas notícias já não se encontra em segredo de justiça, visto que foi objecto de uma decisão de arquivamento por parte do presidente do Supremo Tribunal de Justiça. Decisão essa que não tem recurso e determina a destruição das escutas. Para todos os efeito é matéria transitada em julgado.»
Este é apenas «o primeiro trabalho de uma investigação levada a cabo pela equipa do SOL» que promete nas próximas edições «continuar a publicar o resultado desta investigação jornalística.»...
SOL 05-02-2010
«Os órgãos e as pessoas visadas nesse «plano» eram, em primeiro lugar, a TVI, José Eduardo Moniz e Manuela Moura Guedes. Mas mais: «resultam ainda fortes indícios de que as pessoas envolvidas no plano tentaram condicionar a actuação do senhor Presidente da República».
ResponderEliminarEstas são as palavras usadas pelo procurador da República e pelo juiz de instrução do processo ‘Face Oculta’ para fundamentar os despachos que deram, em final de Junho do ano passado, mandando extrair certidões para que fosse instaurado um inquérito autónomo ao referido «plano», que consideravam consubstanciar um crime de «atentado contra o Estado de Direito».
São estes despachos – até agora desconhecidos, do procurador João Marques Vidal e do juiz de instrução António Gomes – que o SOL revela e publica nesta edição. A sua leitura integral, bem como das principais escutas telefónicas que os suportam, permite perceber as razões por que dois magistrados consideraram que devia ser instaurado um inquérito que visaria directamente o primeiro-ministro e vários gestores da área do PS, alguns já arguidos no ‘Face Oculta’. » SOL 5fev09